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terça-feira, 29 de março de 2011

CONVITE DE ADALTO BENTO LEAL




O PROJETO GOIÂNIA CANTO DE OURO EDIÇÃO 2011 APRESENTA
ADALTO BENTO LEAL
GRUPO FÉ MENINA
GUSTAVO VEIGA
MAÍRA

Data: 31 de março, 01 e 02 de abril
Horário: 21:00
Local: Centro de Cultura Goiânia Ouro
rua 3 c/ rua 9, centro
 


domingo, 27 de março de 2011

Noss@s Mestres, Noss@s Sábios. Cultura Viva do Brasil!!


Noss@s Mestres, Noss@s Sábios. Cultura Viva do Brasil!!  http://nossosmestres.blogspot.com/2010/12/mestre-severo-crixasgo_23.html?spref=fb




 

Ana de Hollanda ''O jogo é violento''

João Bosco Rabello e Julio Maria - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA
Andre Dusek/AE
Andre Dusek/AE
"A Lei Rouanet viciou o mercado", afirma a ministra da Cultura
Ana de Hollanda sabia que o jogo seria violento. Seu irmão Chico Buarque avisou. Seus melhores amigos alertaram. "E, olha, confesso que está sendo mais violento do que imaginei", diz. A vaidade denunciada no cuidado com as unhas e o batom, a voz macia de cantora desde a juventude e a aparência de fragilidade escondem a determinação de enfrentar os conflitos gerados desde sua posse.
Poucas vezes se viu um início de gestão de tamanha turbulência na pasta da Cultura. Antes mesmo de tomar pé dos problemas herdados e ainda sem saber de qual orçamento disporia, foi alvo de furiosa campanha de segmentos insatisfeitos com seu primeiro ato: a retirada do selo Creative Commons do site do ministério.
O CC oferece uma relação mais livre dos usuários com as obras artísticas, mas repassando o custo ao autor, instado a reduzir seus direitos autorais. O gesto lhe valeu a pecha de "ministra do Ecad", para classificá-la de retrógrada.
Esse e outros episódios resultaram na desistência da contratação do sociólogo e cientista político Emir Sader - convidado por ela própria para dirigir a Fundação Casa de Rui Barbosa- que a chamou pelos jornais de "meio autista". Uma ala do PT disse que a dispensa de Sader foi do Palácio do Planalto. Ana, aqui, diz que foi dela.
A aprovação de captação de R$ 1,3 milhão em incentivos para Maria Bethânia elaborar um blog de poesia reabriu velhas e espinhosas discussões referentes à Lei Rouanet. Ana considera o episódio "uma tempestade em copo d"água."
Na semana passada, ela ouviu do governo norte-americano, durante a visita de Barack Obama ao Brasil, preocupações em torno de propostas de flexibilização dos direitos autorais apresentadas por seu antecessor, Juca Ferreira. Na visão dos americanos, elas poderiam representar um estímulo à pirataria.
Nessa entrevista ao Estado, a ministra aborda diretamente esses e outros temas, garantindo que a ação do governo em relação aos direitos autorais terá como limite a não intervenção nas relações contratuais privadas.
A senhora até agora falou pouco e ouviu muito. Está sendo um começo difícil?
Qualquer anúncio de mudança gera insegurança. Por mais que tentemos esclarecer que estamos estudando as questões, as pessoas querem respostas imediatas. Aí começam a sair versões do que poderia estar certo ou errado. Eu nunca tive uma situação como temos agora, de sentar para responder.
Qual foi sua primeira impressão ao ler o projeto de lei do ex-ministro Juca Ferreira, que pede mudanças na atual lei dos direitos autorais?
Aquela proposta me assustou um pouco. O direito do autor está previsto na Constituição, é uma cláusula pétrea. Ele tem que ser respeitado. Comentava-se muito no meio cultural que as mudanças estavam deixando o autor em uma situação frágil em vários aspectos.
Por exemplo?
Quando se falava das cópias de um livro, por exemplo. Se essa obra for editada sem autorização, pela lei vigente, a obra seria recolhida e o infrator pagaria uma multa de, se não me engano, o equivalente a 30 mil cópias. A proposta de reforma já falava em multa de até 30 mil livros. Ou seja, a multa poderia ser de um, dez ou 30 mil. São detalhes que deixam o detentor dos direitos em situação frágil.
As mudanças da lei propostas por Juca davam ao presidente da República poder para conceder os direitos de obras em casos especiais. A senhora já retirou esse poder do presidente e o repassou ao Judiciário. Qual é o limite da participação do Estado em questões ligadas aos direitos autorais?
Sinto ainda que existe uma interferência muito forte do Estado no projeto de lei e isso, de uma certa forma, vai infringir a Constituição. O direito de associação de artistas é permitido pela lei, é livre. Então o intervencionismo do Estado (na fiscalização do Ecad) é muito complicado. Mas entendo que é necessário haver, sim, uma transparência para os autores sobre seus rendimentos.
A senhora está dizendo que o Estado vai fiscalizar o Ecad?
Eles devem apresentar um balanço público (sobre o que arrecadam em direitos autorais).
O que a senhora discutiu com o secretário do comércio dos EUA, Gary Locke, durante a visita de Obama ao Brasil?
Ele estava muito preocupado com a questão da liberação dos direitos. De como a flexibilização no direito autoral pode acarretar mais tolerância com a pirataria. Isso não preocupa só os americanos, preocupa nossa indústria cinematográfica, editorial, fonográfica. Estão com medo de que essa produção seja fragilizada. É muito preocupante essa possibilidade de a gente liberar para o mundo nossa produção. Isso pode desestimular os artistas. Por que vão editar obras no Brasil se o Brasil não as protege?
Foi pensando assim que a senhora mandou retirar o selo do Creative Commons, que propõe maior liberdade nos licenciamentos de obras artísticas, do site do Ministério da Cultura?
Eu achei muito estranha a gritaria que esse caso criou. Aquele selo era uma propaganda dentro do site do MinC. Não existe a possibilidade de você fazer propaganda ali. A responsável agora sou eu e eu não podia permitir que isso continuasse.
A decisão da senhora então não foi ideológica?
Não, foi administrativa.
Então, ideologicamente, o que a senhora pensa dessa nova relação de direitos autorais proposta pelo Creative Commons?
A questão que me preocupa é que a concessão de direitos no Creative é irreversível. Há sempre um prazo para uso de direitos autorais. Eu posso ceder minha obra para tal uso por cinco, dez anos e depois eu posso reaver essa obra. Mas é bom dizer que essa decisão, de usar o Creative Commons, cabe unicamente ao autor.
Palavras da senhora no discurso de posse: "É importante democratizar tanto a produção quanto o consumo da cultura". A reforma na lei dos direitos autorais e o Creative Commons são em tese democratizantes, no sentido de que garantiriam que a cultura chegaria a mais pessoas. Democratizar está sendo mais difícil do que a senhora imaginou?
A democratização é possível sempre, mas ela tem de prever também o pagamento àqueles que criam. Um autor de um livro que trabalha dez anos com pesquisa vive disso. O direito autoral é o salário dele.
A internet foi o paraíso para muita gente, já que o preço de um CD se tornou inacessível para muitos. Como fazer com que esse consumo continue sem prejuízo para os autores?
Essa é uma questão, sim, que tem de ser estudada nos próximos passos que vamos dar. Agora há pouco, vi um estudo no Canadá que sugere cobrança dos direitos de provedores. Estamos nesse impasse entre a proibição absoluta - que é quase impossível, já que as pessoas estão baixando - e uma liberação que não prevê o pagamento de direitos.
Maria Bethânia teve a aprovação do Ministério da Cultura para captar via Lei Rouanet R$ 1,3 milhão para criar um blog de poesia. Qual a opinião da senhora sobre isso?
Isso foi uma tempestade em copo d"água. Projetos assim são aprovados mensalmente. A lei, que tem também modificação pedida no Congresso, prevê essa possibilidade. Não cabe a mim analisar ou interferir em uma questão que é julgada por uma comissão, que antes passa por pareceristas que analisam os preços e se o projeto é cultural ou não. E o mérito não é de qualidade, mas se é cultural ou não é cultural. Se os preços foram aprovados, está ok.
Ninguém contesta que o projeto de Bethânia seja legal, mas esse dinheiro não deveria ser garantido a artistas com menos recursos?
Olha, isso tudo está sendo revisto nessa reforma da lei que está no Congresso. Queremos favorecer mais o Fundo Nacional de Cultura, que poderá facilitar essa divisão melhor e que atenderia aos produtores que normalmente não atraem o patrocínio das empresas privadas. As empresas querem associar seus nomes a artistas consagrados, faz parte das leis de mercado.
E assim os departamentos de marketing acabam definindo a política cultural do País.
Sim, isso. A atual Lei Rouanet tem esse viés, que era necessário ser equilibrado. Chega a ser perigosa porque quase que exclusivamente se faz atividade cultural no País através da Lei Rouanet. Passou a ser imperiosa. Quando falamos da necessidade da cultura ser autossustentável, vejo como a Lei Rouanet foi prejudicial. Qualquer evento que se faz começa a ficar um megaevento e a ter custos mais altos. E para os artistas se inserirem nisso, precisam ter o nome forte. Agora, uma atividade mais experimental, nova, que não estiver no gosto do mercado, vai ter uma difícil aceitação. A Lei Rouanet viciou o mercado a trabalhar só através dela.
A senhora, como cantora, tentou emplacar projetos pela Lei Rouanet?
Eu não. Bem, até vi em um jornal que houve um proponente de um projeto meu que não foi aprovado, também porque a Lei Rouanet tem uma série de trâmites complicados. Acho que isso foi no período em que eu estava com o projeto de um disco e aí depois consegui trabalhá-lo de outras formas. Foi um projeto para ser aprovado, era um disco meu, sim, que depois acabei fazendo.
O grande público, alheio a Creative Commons, Lei Rouanet, direitos autorais, percebe que entra e sai ministério e uma coisa não muda: cinema, shows e teatro são cada vez mais caros. Como se muda isso?
Mas aí você está falando dos grandes, né? A Cinemateca, por exemplo, tem um acervo fantástico que distribui filmes para os pontos de cultura (centros de cultura nas periferias), os cineclubes estão crescendo. Você está falando das grandes estrelas.
Foi da senhora ou do Planalto a decisão de desistir da contratação do sociólogo Emir Sader para a Casa Rui Barbosa? (Em entrevista, Emir se referiu à ministra como "meio autista")?
Não, eu agi. Levei, conversei com o Palácio, sim, mas deixei claro que a decisão era minha, cabia a mim.
A senhora fala muito dos pontos de cultura, mas a situação deles é caótica, o dinheiro de alguns nunca chegou...
Já tive encontro com os representantes dos pontos. É assustador, porque são trabalhos em comunidades carentes. O princípio dos pontos é maravilhoso. O governo vai à comunidade e reconhece um trabalho cultural que já está sendo desenvolvido. Fazemos um trabalho para auxiliá-los, ajudamos a se equiparem melhor. Agora, alguns estão sem receber há algum tempo.
Não chegou o dinheiro de 2010.
Há outros que estão sem receber desde 2008. Alguns com problemas com documentação, mas há uma parte legal. E tem nosso orçamento que está bastante restrito, não só da Cultura, mas houve um corte grande.
Esse dinheiro chega este ano?
Já está sendo liberado. Vamos quitar com eles essa dívida.
Como a senhora, uma artista de formação e berço, chega para fazer política em Brasília?
Eu tive várias etapas da minha vida em que já passei por algumas experiências como esta. Estive envolvida na política pública em São Paulo.
Sim, mas Brasília é diferente. A senhora não sente dificuldades no jogo político?
Olha, em Osasco era um microcosmo disso, eu sentia lá também a pressão da sociedade, dos artistas, do executivo querendo fazer uma coisa mega. Eu sei que vou incomodar, você não pode atender a gregos e troianos. Agora, o fato de ser mulher ou ter um jeito delicado no falar não quer dizer que eu seja fraca ou insegura. Não sou nem um pouco insegura.
A senhora divide assuntos com seu irmão, Chico Buarque?
Eu acho que tudo o que ele não quer é que eu fique falando dos problemas do ministério (risos).
O Chico não queria que a senhora aceitasse o convite para ministra, certo?
Ele ficou assustado não por ele. Aliás, não só ele. Somos sete irmãos, todos ficaram assustados porque sabiam que o jogo era violento. E confesso que é mais violento do que eu imaginava. Porque esses movimentos organizados agiram com uma agressividade muito grande. E estão agindo ainda.
A senhora tem amigos na cúpula da música brasileira. Como ministra, está disposta a comprar briga com eles?
Eu acho que eles não vão brigar comigo, não. Como amigos, eu não os perco.

QUEM É
ANA DE HOLLANDA
CANTORA E COMPOSITORA
Nascida em São Paulo, em 1948, estreou musicalmente em 1964, no palco do Teatro do Colégio Rio Branco, no show Primeira Audição, integrando o grupo vocal Chico Buarque e As Quatro Mais. Já lançou quatro discos.

sábado, 26 de março de 2011

Comissão Municipal de Folclore de Uruaçu

 Blog em construção

BLOG DA COMISSÃO MUNICIPAL DE FOLCLORE DE URUAÇU - GOIÁS

Conheça o extraordinário trabalho desta equipe.presidida por Sinvaline Pinheiro


Acesse http://comissaomunicipaldefolcloredeuruaçu.blogspot.com/

sexta-feira, 25 de março de 2011

Comissão de Folclore de Uruaçu,presidida por uma mulher.

Mestre Bariani, voce esqueceu de mencionar na cronica, a Comissão de Folclore de Urauçu, que é presidida por uma mulher.
Atenciosamente,
Fátima

A força das mulheres contra a fome

A força das mulheres contra a fome José Graziano da Silva 24/03/2011

Não constitui exclusividade brasileira a triste evidência de que a exclusão tem rosto e gênero e pode ser personificada na figura de uma mulher pobre, de baixa escolaridade, trabalhadora rural. O que nem sempre é lembrado é que a redenção desse símbolo da desigualdade pode significar, também, a redenção de um pedaço expressivo da fome, tornando a superação das discriminações de gênero no acesso à terra, ao crédito e a insumos uma das prioridades da luta pela segurança alimentar em nosso tempo.
O alcance dessa agenda não pode ser subestimado.
Nos países pobres e em desenvolvimento, 43% da força de trabalho agrícola é formada por mulheres. A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) acaba de demonstrar na edição 2010-2011 de sua publicação "O Estado Mundial da Agricultura e da Alimentação" que as restrições de gênero provocam uma produtividade de 20% a 30% menor nas lavouras sob controle feminino, em comparação com áreas equivalentes sob comando masculino.
A igualdade de acesso à terra, insumos e crédito poderia elevar a oferta de alimentos em até 4%, tirando de uma condição de subnutrição de 100 milhões a 150 milhões de pessoas num universo de quase um bilhão de famintos. Fechar o abismo de gênero traria desdobramentos ainda mais expressivos em economias asiáticas e africanas, onde se entrecruzam as manchas de fome mais densas do planeta e, não por acaso, as demografias femininas mais significativas da agricultura.
Enquanto na América Latina e Caribe a participação feminina na mão de obra agrícola é da ordem de 20%, na Costa do Marfim já atinge 36%; bate em 60% no Lesoto, Moçambique e Serra Leoa, sendo superlativa em praticamente toda a África subsaariana. Em muitos casos, tal hegemonia espelha o saldo de conflitos e doenças, como o HIV, ademais do êxodo maciço da força de trabalho masculina.
Razões migratórias distintas, decorrentes sobretudo da aceleração do ciclo industrial, têm peso significativo na China, onde a mulher representa 48% da mão de obra rural com viés ascendente. No Vietnã, quase 50% da produção de arroz, uma das mais importantes do mundo, tem por trás mãos femininas.
A igualdade de acesso à terra, insumos e crédito poderia elevar a oferta de alimentos em até 4%, tirando de uma condição de subnutrição de 100 a 150 milhões de pessoas num universo de quase um bilhão de famintos, especialmente na Ásia e África.
Independente da latitude, as produtoras rurais têm menor acesso à terra, a sementes, fertilizantes, ferramentas, tecnologia, extensão e crédito. O desequilíbrio se reproduz no controle das criações que representam 40% da renda no campo. Em todo o mundo, aproximadamente 400 milhões de mulheres agregam o cuidado dos rebanhos aos afazeres domésticos, que incluem a responsabilidade pelos filhos e a alimentação, bem como a de assegurar o suprimento de lenha para o fogo e água limpa para consumo.
A discriminação de gênero gera paradoxos desconcertantes. À medida que a demanda por proteína animal cresce no planeta e os pequenos rebanhos dão lugar a criações intensivas as titulares tradicionais são preteridas. Se tivessem acesso a linhas de crédito específicas para expandir seu próprio criatório - bovino, suíno ou a piscicultura - esse deslocamento seria significativamente menor.
A transição alimentar, ao mesmo tempo, abre uma janela de oportunidade à construção um novo estatuto de gênero no campo. Um leque cada vez mais variado de verduras e frutas frescas, mas também de carnes especiais, peixes, temperos e vegetais semipreparados atende à sofisticação do consumo urbano atualmente, indo ao encontro das aptidões femininas para reafirmar a urgência da democratização de direitos e oportunidades.
Entre as barreiras a serem superadas, uma das mais importantes é a extensão rural. Estudos anteriores da FAO (1988/89) em 97 países demonstraram então que apenas 5% da assistência técnica era dirigida às mulheres, que por sua vez representavam apenas 15% dos extensionistas.
Embora desvalorizadas, elas desempenham papel cada vez mais relevante nas decisões comerciais, sendo o personagem oculto por trás das análises de contratos e compromissos de compra e venda assinados pelos seus companheiros. No Brasil, desde a criação do Fome Zero em 2003 os programas de transferência de renda associaram o seu sucesso a essa aptidão administrativa, dando o cartão de benefícios à mulher da família.
Hoje, 93% dos repasses do Bolsa Família tem a mulher como titular. Idêntica percepção incentivou a criação do Pronaf-Mulher na área do crédito agrícola e canalizou às agricultoras volumes crescentes (24% atualmente) dos recursos destinados à aquisição de safra da produção familiar. A titulação conjunta da terra, obrigatória na política agrária brasileira, é outra conquista exemplar, a contrapelo da discriminação. Precede a essas decisões uma providência ao mesmo tempo simples e crucial: promover a documentação da agricultora, inclusive seu credenciamento comercial, para que possa, de fato, assumir as rédeas do seu negócio.
Num mundo de especulação financeira e eventos climáticos extremos, muitas vezes impermeáveis à ação local, superar a desigualdade de gênero nas políticas agrícolas não pode ser visto como um fardo. A força da mulher na luta contra a fome constitui um trunfo adormecido cujo despertar não pode mais ser adiado. José Graziano da Silva está licenciado do cargo de Representante Regional da FAO para América Latina e Caribe

quinta-feira, 24 de março de 2011

Festa Folclórica M MOrrinhos

Na cidade de Morrinhos, em Goiás, município localizado a 129 quilômetros de Goiânia, é realizada, todos os anos, a festa folclórica do “né”. Como podemos ver, já tem vício de linguagem famoso no Brasil!
Preste atenção se voce repete "ne"...."ne"  quando está conversando ou fazendo um discurso. Se voce repete entao vá para Morrinhos participar do Festival do "ne " 

INSTALAÇÀO E POSSE DA COMISSÃO MUNICIPAL DE FOLCLORE DE ITABERAÍ - GOIÁS





Instalação e Posse COMISSÃO MUNICIPAL DE FOLCLORE DE ITABERÁI - GOIÁS




TERMO DE POSSE


COMISSÃO MUNICIPAL DE FOLCLORE DE ITABERAÍ – GO


Aos 19 dias do mês de março do ano de dois mil e onze, na AILA (ACADEMIA ITABERINA DE LETRAS E ARTES), verifica-se a posse de Creuza Arrais de Oliveira, no cargo de Presidente da Comissão Municipal de Folclore de Itaberaí, seguindo as Recomendações da UNESCO sobre Salvaguarda do Folclore e, Orientações da Carta do Folclore Brasileiro, de 16 de dezembro de 1995, Capítulo XIII, onde recomenda às Comissões Estaduais, estimular a criação de comissões municipais de folclore.

A Presidente e demais membros da Comissão Municipal de Folclore de Itaberaí assume a partir de hoje o compromisso solene de cumprir bem e fielmente os deveres e as atribuições que lhes são inerentes. Função de apoiar e difundir os saberes, fazeres e falares dos mestres da cultura popular do Município de Itaberaí, fortalecendo a grande Rede que se forma no Estado de  Goiás em prol da construção de nossa Identidade Histórica.

E, estando conforme, foi lavrado o presente Termo, que vai assinado pela Presidente da Comissão Municipal de Folclore de Itaberaí CREUZA ARRAIS DE OLIVEIRA, pela Presidente da Comissão Goiana de Folclore Aparecida Teixeira de Fatima Paraguassú  e pelo Presidente de Honra Waldomiro Bariani Ortencio.

Itaberaí, 19 de março de 2011.

___________________________________________________
Creuza Arrais de Oliveira
Presidente
Comissão Municipal de Folclore de Itaberaí

____________________________________________________
Aparecida Teixeira de Fátima Paraguassú
Presidente
Comissão Goiana de Folclore

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­_______________________________________________________
Waldomiro Bariani Ortencio
Presidente de Honra
Comissão Goiana de Folclore



ATA DE INSTALAÇÃO E POSSE DA COMISSÃO MUNICIPAL DE FOLCLORE DE ITABERAÍ - GO

Aconteceu neste sábado, dia 19 de março do ano de dois mil e onze, às 9 horas da manhã, na sede da AILA (ACADEMIA ITABERINA DE LETRAS E ARTES) a Instalação e Posse da Comissão Municipal de Folclore de Itaberaí. Um evento festivo com apresentações artísticas locais, presenças de professores; alunos; autoridades e comunidade. Ä abertura do evento fomos brindados com um saboroso café da manha, seguido de apresentação musical por Zé Ângelo e um conto: “Minha Mãe” por Ivanaldo. Em seguida abriu-se a Sessão Solene de Instalação e Posse da Comissão Municipal de Folclore de Itaberaí. Fátima Paraguassú, Presidente da Comissão Goiana de Folclore fez um pronunciamento mostrando desde a fundação da Comissão Goiana de Folclore, passando por ações desenvolvidas ao longo da história, até o momento atual. Em seguida foi declarada Instalada a Comissão Municipal de Folclore de Itaberaí, com a posse e diplomação da Presidente eleita e demais membros. Após a leitura do Termo de Posse e entrega de documentos à Comissão, a Senhora Creuza Arrais de Oliveira, Presidente empossada, diplomou os Membros da Diretoria, ficando assim constituída a Diretoria da Comissão Municipal de Folclore de Itaberaí para o Biênio 2011 - 2013: Presidente de Honra Waldomiro Bariani Ortencio; Presidente: CREUZA ARRAIS DE OLIVEIRA; VICE: IVANALDO BEZERRA DE MEDEIROS; SECRETARIO GERAL: MARCELO FECUNDE DE FARIA; SECRETÁRIA EXECUTIVA: SILVANA AMARAL DA SILVA; TESOUREIRO: JOSÉ ÂNGELO DE OLIVEIRA; VICE – TESOUREIRO: ÂNGELO APARECIDO MACHADO; CONSELHO FISCAL: WALDELINA MARIA SILVA E OLIVEIRA; BENEDITO MAGNO VIEIRA; ANTÔNIO CÉSAR CALDAS PINHEIRO; ANA MARIA ZAGO; BALTAZAR RAIMUNDO DE LIMA FILHO; MARIA ENERI RODRIGUES DE FREITAS. Terminada a cerimônia de diplomação e posse, mestre Bariani Ortencio, Presidente de Honra da Comissão Goiana de Folclore fez uso da palavra. Em seguida a presidente eleita proferiu o discurso de posse. Apresentação de uma performance – antiguidades, por Marcelo e para finalizar foi servido um almoço. Nada mais havendo a tratar, lavrou-se a presente Ata, assinada por mim, Izabel Signoreli, Secretária Geral da Comissão Goiana de Folclore, pela Presidente da Comissão Goiana de Folclore, Aparecida Teixeira de Fátima Paraguassú, pelo Presidente de Honra Waldomiro Bariani Ortencio, pelos membros eleitos da Comissão Municipal de Folclore de Itaberaí e demais presentes.

















domingo, 20 de março de 2011

NÃO FECHEM AS PORTEIRAS PARA A MÚSICA SERTANEJA NA TBC NEWS




Venho acompanhando, pelo DM, com muito interesse, as transformações que o nosso Governador Marconi Perillo, através dos novos diretores da TBC, coordenador Marcos Villas Boas e o presidente da  Agecom, José Luiz Bittencourt quer implantar. Trabalhei  no antigo Cerne, nos idos de 1990, com meu programa Porteira Aberta, naquela época, passaram pelo programa, nomes que hoje, figuram no primeiro time da música sertaneja do Brasil, com grande sucesso de público e venda de CDs e DVDs. Por lá passaram Bruno e Marrone, Guilherme e Santiago, Di Paulo e Paulino, Mattão e Monteiro, Felipe e Falcão, Valmir e Vilmar, Os Meninos de Goiás, Voninho,  Trio da Vitória, Maida e Marcelo, Darli e Darleno, José Araújo e tantos outros. Naquele momento, o nosso programa foi importante na carreira de todos eles.  Criávamos  oportunidades para os novos talentos de Goiás, através do espaço que  me era concedido, através de contrato pago, pela veiculação do Porteira Aberta na TV Brasil Central. Assim como acontecia com outros programas sertanejos veiculados na TBC e outras emissoras.  Vejo que grandes transformações ocorrerão na programação da nossa querida TBC. Proposta de jornalismo 24 horas, criando grandes oportunidades para profissionais das áreas de comunicação. Tudo bem! Vivemos hoje na era da internet, redes sociais, facebook etc.  Não esqueçam, por favor, de continuar mostrando nossas tradições culturais, nossa música raiz, nossos artistas, e, como sempre criando espaços para os novos talentos de Goiás. Não fechem as porteiras para os talentos musicais de Goiás. Nós, goianos do pé rachado, agradecemos!
Luiz Paulo Marques
Alexânia - Goiás
Apresentador do Programa Porteira Aberta (Rádio e Televisão)

COMISSÃO MUNICIPAL DE FOLCLORE - ITABERAÍ

quinta-feira, 17 de março de 2011

PARTO CULTURAL

Dia 19, acontecerá mais um parto cultural. 
Será empossada a Comissão Municipal de Folclore de Itaberaí - GO

Há  um movimento cultural intenso, incluindo o Teatro do Oprimido, os Doutores do Riso, Espectáculos baseados em pesquisas das culturas populares




DOUTORES DO RISO
Entendemos o riso como transformador em prol da saúde, por isso vamos aos hospitais com os doutores palhaços: dra. Margarida, dr. Dortreco, dr. Marmelo Martelo e dr. Eco


ESPETÁCULO "O CASO DA GARNISÉ"
Estreiou em 2007 e segue em turnê, baseado nas pesquisa sobre gestos e expressões populares. Texto de Creuza Arrais.


CENTRO DE ARTE-EDUCAÇÃO
Especialistas em Arte pela UnB, os atores desevolvem um trabalho de formação de professores em prol do ensino de arte na educação.


GRUPO DE PESQUISA EM CULTURA POPULAR
Tem a função de pesquisar a gestualidade, visualidade e expressões da cultura popular.


Nesta nova gestão da Comissão Goiana de Folclore é o segundo parto cultural. O primeiro filho nasceu em Uruaçu, agora, este, em Itaberaí.

Participe conosco deste momento de luz, onde as culturas populares, cada dia mais está em evidência, trazendo ä tona o que temos de singular e particular em nossas vidas.




                   

quarta-feira, 9 de março de 2011

Conheça Marrequinho: Natural de Orizona-GO,

Prezado Apreciador:

É com satisfação que convido-o mais uma vez a visitar o www.boamusicaricardinho.com e conhecer os mais novos passageiros que acabaram de embarcar nesse "trem":


Bilora: Nascido no Córrego do Norte, em Santa Helena de Minas-MG, no Vale do Mucuri, esse excelente Violeiro convíveu bastante com a Cultura Popular do lugar, expressa nos Batuques, Folias de Reis, Cantigas de Roda, Festas Juninas, etc., além de ser considerado como um representante legitimo das Tradições de Nossa Terra e Nossa Gente, com sua sonoridade carregando a Ancestralidade Musical Brasileira, bastante arraigada em sua região!



Conheça um pouquinho da trajetória musical desse excelente Violeiro, na página dedicada aos Novos Caipiras.


Conheça também Valdir Verona: A Viola Caipira também mostra o seu Valor no Estado do Rio Grande do Sul, nos dedos desse notável Solista que, além de tocar o Tradicional Instrumento Musical, é também Professor de Música e Pesquisador, tendo sido também agraciado com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, no dia 18/01/2011, em Belo Horizonte-MG, na Categoria "Outras Vertentes - Ritmos Sulinos"!!!


Conheça um pouquinho da trajetória musical desse excelente Violeiro, na página dedicada aos Solistas de Viola.


Conheça também Marrequinho: Natural de Orizona-GO, Marrequinho teve uma difícil Trajetória Musical como Intérprete, tendo formado as Duplas "Marreco e Marrequinho", "Marrequinho e Nuvem Negra" e "Marrequinho e Silvan", além de ter feito parte do "Trio da Vitória". E, como Compositor, Marrequinho faz parte da História da Música Caipira, não apenas no Estado de Goiás, mas também em todo o Brasil, já que várias de suas Composições foram gravadas por diversos renomados intérpretes, não apenas na Música Caipira, como também na Seresta, como foi o caso de "Pranto do Adeus" (Marrequinho - Ronaldo Adriano) que fez enorme sucesso na voz de Carlos José!



Conheça um pouquinho da Trajetória Musical desse excelente Compositor, na página dedicada aos Compositores e Poetas da Música Caipira Raiz.


Com um grande abraço do Ricardinho!!!


Não perca esse trem! O site

http://www.boamusicaricardinho.com

Sente-se honrado com sua visita! Visite também os Sites/Blogs "Cumpadreados":

http://violasertaneja.blog.uol.com.br
http://www.recantocaipira.com.br
http://www.prosacaipira.com.br
http://www.kleutonekaren.com.br
http://www.violabrashow.com.br
http://www.vozeviola.com.br
http://www.raizcaipira.com.br
http://www.violaviva.org
http://www.violaquebrada.com.br
http://www.violaurbana.com
http://www.lucianoqueiroz.com
http://www.casadosvioleiros.com.br
http://www.osreisdocururu.com.br

Com um grande abraço do Ricardinho!

terça-feira, 1 de março de 2011

CULINÁRIA TIPICAMENTE AFRO - BRASILEIRA

QUEM SABE ESCREVER É OUTRA COISA !!!



Num momento de descontração, o grande poeta Carlos Drumond de Andrade escreveu: 

"Satânico é meu pensamento a teu respeito e ardente é o meu desejo de apertar-te em minhas mãos, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar....
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo...
Só assim, livrar-me-ei de ti....
Pernilongo Filho da puta...