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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Queremos falar hoje do mito de Mani, que deu origem ao nome mandioca.

             Queremos falar hoje do mito de Mani, que deu origem ao nome mandioca.

O mito Tupi e o projeto Kirey Oca (japonês e tupi)
Segundo Clerot, existem alguns mitos que explicam a origem do produto e do nome. Escolhemos um mito Tupi, por estar em consonância com o projeto educacional que toma o estudo do idioma Tupi e o relaciona com termos da língua japonesa. Trata-se do projeto Kireyoca, ou Casa Bela (mistura do japonês com o tupi).

Conta-se que e filha de um morubixaba apareceu grávida na aldeia. Seu pai (o murubixaba) lhe pressionara para dizer quem a tinha desonrado. Como ela não dissera, então seu pai resolveu matá-la como castigo; nessa ocasião aparece um homem desconhecido e branco, defendendo a menina e dizendo que esta era inocente e que realmente não tivera contato com nenhum homem. Como o pai convenceu-se de que era mesmo verdade o que a sua filha lhe dissera, deixou que prosseguisse a gravidez.

Quando nasceu a menina, esta era branca, desembaraçada pois com poucos meses falava e discorria sobre tudo. Deram-lhe o nome de Mani. A menina atraiu muitas pessoas, inclusive de povos vizinhos, curiosos para ver o fenômeno da menina que era de raça diferente e tinha o dom da inteligência e sabia coisas fantásticas para a sua idade.

Porém quando completou um ano de idade a criança morreu e a enterraram próximo à casa de sua mãe. Como de costume jogavam sempre água no lugar onde a menina foi enterrada. Pouco tempo depois nasceu ali uma planta que eles ainda desconheciam, e a deixaram crescer. Os pássaros que as comiam tinham uma sensação de embriaguez, e com isso o índios ficaram admirados.

Um dia fendeu-se a terra e tiraram o excesso de terra e descobriram o tubérculo de sua raiz, no qual acreditavam estava representado o corpo de Mani. Comeram o tubérculo e com ele também fizeram uma bebida fermentada, chamada cauim.



Sendo assim a origem do mito de Mani tem a seguinte origem etimológica:

Mani deve vir do termo mã: entorpecer + Y: água, caldo, sumo.

Oca: Casa, refúgio, morada.

Ressalte-se que o mito de Mani ter sido filha de uma falta moral da sua mãe, tem semelhante explicação nas regiões do Amazonas, onde as meninas dizem que foram engravidadas pelo boto, quando foram tomar banho no rio.

A bebida conhecida como cauim já era conhecida pelos primeiros portugueses, quando entraram em contato com os povos Tupinambá, na costa do Brasil. Eles produziam a bebida para tomar em suas reuniões, onde se discutiam as próximas guerras e as alianças firmadas entre os convidados. Nessas reuniões também eram feitas as cerimônias de canibalismo, com os prisioneiros de guerra que estavam vivendo com a tribo já a algum tempo, inclusive tendo relação com alguma índia, que lhe era dada para a diversão.

Braulio A. Calvoso Silva

Brasilia-DF

Contatos: brauliocalvoso@hotmail.com

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Povo Kalunga – Guardiões da liberdade

MinC estabelece ações para preservar a memória cultural dos povos quilombolas
 


Autor de obras monumentais como Guerra e paz e Anna Karenina, o escritor russo Léon Tolstói entendia como poucos a importância do conceito de universalidade. “Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”, costumava pregar. Uma das mais de duas mil comunidades quilombolas espalhadas pelo território brasileiro, o povo Kalunga – descendentes de escravos desertores, mais tarde libertados das minas de ouro no Brasil – sabe do peso simbólico que guardam essas palavras ditas, séculos atrás, pelo autor épico. Daí a necessidade e busca dos membros do maior (em extensão,) sítio histórico e cultural do país em dar um passo à universalização por meio da valorização da própria identidade.

“A cultura do nosso povo andava esquecida, tão esquecida que as pessoas da própria comunidade estavam desmotivadas”, conta Lucilene dos Santos Rosa, 27 anos, quilombola e, há dois anos, secretária Municipal de Igualdade Racial do município de Cavalcante, localizado a 320 km de Brasília. “Esse estado de espírito contribuiu para que algumas de nossas tradições fossem esquecidas”, lamenta.

A retomada do resgate e afirmação da cultura dos Kalungas teve início, virtualmente, em 2008, com a visita do secretário executivo do Ministério da Cultura, Alfredo Manevy, à Chapada dos Veadeiros, região onde se localiza o Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga. O encontro, impulsionado pela política de diversidade defendida pelo MinC, desde 2003, causou impacto ao representante do governo federal, que percebeu a importância de manter vivas as tradições e manifestações culturais daquela comunidade.

“A visita do secretário foi um acontecimento, já que ninguém tem interesse em conhecer nossa cultura e tradição”, conta Lucilene, que acabou se tornando uma espécie de porta-voz e representante do seu povo. “Para nós, essa visita foi encarada como a primeira ação do ministério na comunidade”, continua.

Alfredo Manevy concorda que a presença de gestores do Ministério da Cultura foi significativa. “Esse apoio a maior comunidade quilombola do Brasil reafirma o nosso reconhecimento dessa cultura riquíssima”, complementa o secretário executivo, que, entre os dias 13 e 16 de agosto de 2009, participou da Missão Kalunga I, encontro que permitiu que ele e seus principais assessores e colaboradores ouvissem atentamente os problemas e demandas dos moradores da região. “A cultura kalunga reflete a presença da cultura africana nos primórdios da sociedade brasileira”.

Os primeiros encontros

Realizada em novembro de 2009, durante as comemorações do dia da Consciência Negra, o 1º Encontro da Cultura Negra Kalunga marcou o início da parceria entre o Ministério da Cultura e a comunidade quilombola da região nordeste de Goiás. Ao longo de dois dias, reunindo, kalungas dos municípios de Monte Alegre, Teresina de Goiás e Cavalcante, além de convidados, a animada festa, viabilizada com apoio do MinC, contou com vários atrativos culturais e ações sociais que reacenderam a necessidade de manter viva a cultura e tradição da região. “Foi um encontro bonito e interativo, com todos participando das oficinas de saberes e fazeres, rodas de prosas (palestras educativas) e shows com os artistas da região”, lembra Lucilene.

Afirmação da cultura e fortalecimento das festas e romarias

No sentindo de fortalecer a cultura da região, duas importantes ações foram desencadeadas pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria Executiva.

A primeira, o Programa de Afirmação Quilombola, tem como meta o resgate e a preservação da memória cultural dos kalungas, com a implementação de projetos básicos como a construção de Centros de Referência Cultural e de Memorais. Segundo o assessor do MinC, Fernando Lana, entre as iniciativas, chama atenção o Memorial Casa de Léo, estratégico Ponto de Cultura que ajudará a conscientizar as novas gerações sobre a necessidade de manter vivas as tradições do povo local. “Pretende-se ser um museu que, além de preservar a cultura quilombola, tem o objetivo de conscientizar as novas gerações sobre a importância de suas raízes”, defende o assessor, que detalha o conceito do projeto. “D. Leonilda Fernandes foi uma importante liderança na região, que ajudou a preservar a memória do seu povo, daí a homenagem à sua figura”, explica. “O conceito desse memorial esbarra em projeto de memória que resgatou a obra da escritora Cora Coralina. Alguns representantes da comunidade visitaram a Casa da poetisa e ficaram impressionados com o grau de preservação do espaço. Estupefatos com o que viram, indagaram se eles não poderiam ter algo semelhante”, lembra.

A outra ação de apoio desenvolvida pela Secretaria Executiva do Ministério da Cultura diz respeito ao fortalecimento das festas e romarias nas comunidades kalungas. Atualmente, sete comunidades de três municípios da região realizam inúmeros encontros religiosos envolvendo mais de cinco mil pessoas, entre moradores e turistas. “Além de toda a sabedoria que foi construída durante séculos, há, na essência desse povo, as festas tradicionais, como as romarias, folias, batizados, casamentos e império”, enfatiza Lana, que, no último dia 14 de setembro entregou aos artistas da região um kit com vários instrumentos como sanfonas, violões, violas, zabumbas, pandeiros, caixas, microfones, além de bombas a diesel e geradores. A infraestrutura, que contou com o apoio de 100% do MinC, irá turbinar as sacras e tradicionais festas desse povo que é guardião da liberdade. “Esses festejos eram realizados sem estrutura nenhuma, em grande precariedade”, comenta Lana, que, no próximo dia 20 de novembro, volta à região para entregar outros seis kits, cada um no valor de R$ 7,5 mil, e que atenderá outras comunidades kalungas. “Não se trata de uma ação intervencionista, estamos apenas dando suporte e estrutura para que elas se tornem mais bonitas”, diz.

Parceiros importantes

Com os projetos e ações em andamento, uma etapa importante seguida pelo Ministério da Cultura foi a consolidação das parcerias. Conhecida pelos trabalhos sociais realizados na região de Goiás, a Universidade Federal de Goiás (UFG) está entre os grandes companheiros do MinC na missão Kalunga. Professora de Artes Visuais da instituição, Maria Tereza Gomes aplaude o desempenho e apoio que o ministério tem desenvolvido no local. Desenvolvendo trabalhos na região desde 2009, ela diz que o fortalecimento da cultura kalunga promove a troca de conhecimento entre membros da comunidade.

“As ações do MinC promovem o resgate de cidadania e autonomia desse povo, legitimando o reconhecimento dessa cultura pela sociedade brasileira”, garante a professora Maria Tereza, que conta com a ajuda de 10 voluntários da UFG, entre alunos e professores. Juntos, eles desenvolvem trabalhos em áreas como artesanato, cerâmica, tecelagem e restauro de instrumentos. “Pelo menos uma vez por mês, professores e alunos viajam até à região para colocar em prática essas ações”, revela a professora.

Uma rica experiência defendida pela professora Maria Tereza e sua equipe é a troca de saberes promovida entre os mestres das comunidades e as gerações mais jovens. Um exemplo da necessidade urgente dessa troca é o quase desaparecimento de algumas tradições do povo Kalunga, como a restauração dos instrumentos e o rico trabalho de tecelagem. “Estamos mapeando as pessoas, indo atrás dos mestres, daquelas pessoas que guardam na memória essas habilidades, para que as raízes não se percam”, defende Maria Tereza. “Esses conhecimentos têm que ser passados para os mais jovens, para as novas gerações”, emenda.

Outras ações

Atualmente, o MinC articula uma série de ações que visam beneficiar a afirmação do povo Kalunga na região. Além do Memorial Casa de Léo, em fase de construção, nas proximidades do município de Teresina de Goiás, outros dois projetos similares, que se pretende sejam desenvolvidos em parceria com o Centro de Excelência em Turismo/UnB, estão em fase de estudo: o Memorial Casa de Pedro, em Cavalcante, e Memorial Casa de Santina, em Monte Alegre de Goiás.

A Secretaria Executiva, junto com a Fundação Cultural Palmares e a Secretaria de Articulação Institucional (SAI), também planejam a construção de pontos de culturas nos três municípios que agregam a comunidade Kaluga. “Já realizamos, inclusive, reuniões com alguns prefeitos da região”, comenta o assessor do MinC, Fernando Lana.

Ainda em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e apoio importante do Sebrae/GO, o MinC pretende, por meio da Secretaria Executiva, dimensionar manifestações culturais da região, como as romarias, giros de folias, além de oficinas de instrumentos e danças locais. Nos últimos dois meses, a comunidade Kalunga do Vão das Almas e Vão do Moleque revisitaram suas tradições com as romarias de N. Senhora d’Abadia e N. S. do Livramento.

Junto com o Instituto Casa Brasil de Cultura (ICBC), o Ministério da Cultura planeja lançar ainda este ano o livro Povo Kalunga – Cultura, Tradição e Dignidade, projeto que visa resgatar não só a história do povo, mas também o histórico e geografia do Sítio Kalunga, além dos contos presenciais. Em parceria com a Avesso Filmes e apoio da Eletrobrás, o MinC surge como colaborador estratégico na realização do documentário A rota do Sal, da dupla André Braga e Cardes Amâncio. Em fase de execução, o filme pretende resgatar a história dos antigos ribeirinhos que viajavam de Paranã (TO) a Belém (PA), em busca de sal. “A idéia do filme surgiu ouvindo as histórias e estórias de antigos moradores, descendentes de negros africanos de comunidades quilombolas”, registrou o diretor André Braga no blog da produtora Avesso Produções. “Os antigos contam histórias que ouviram de seus pais e avós. Queremos registrar algumas dessas memórias, antes que elas se percam”, continua.

Com a preocupação de que as tradições do povo kalunga sejam perpetuadas entre os jovens da comunidade, O MinC, em parceira com o SEBRAE/GO, articula a implementação da ação Futuras Lideranças Kalunga que, entre outras atividades, viabiliza a capacitação de nova geração de líderes, assim como a criação de oficinas sobre a elaboração de projetos culturais e prestação de contas.

(Lúcio Flávio, SE/MinC)

(Fotos: João Di Pietro)

sábado, 23 de outubro de 2010

O QUE SIGNIFICA PARAGUASSÚ POR BRAULIO CALVOSO

Prezada

Fátima Paraguassú,
Segundo Clerot e Sampaio seu nome é originário das seguintes composições: Paraguá: seio de Mar, baía, enseada; nome genérico dos papagaios; coroa de penas, cocar.    Etimologia: Pará-Guá; de pará: rio, mar, + guá: redondo, curvo, enseada, para o acidente geográfico.

Para o papagaio deve provir de paráb: variegado, + guá, contração de guirá: ave, pássaro, ou seja, pássaro de cores variegadas. Para o cocar deriva-se de paráb: variegado, + guá: curvo, redondo, que é a forma do cocar.

Paraguçu: segundo Clerot, este nome presta-se a diversas interpretações: Paraguaçú: o alto mar, o oceano; de pará: mar, + guaçú: grande.
Paraguá - assú: a enseada, a baía grande de paraguá: enseada, baía, golfo + assú: grande.
Paraguá - assú: o papagaio grande; de paraguá, o papagaio.
Sendo assim, Paraguá-assú pode ser o cocar grande, de parab-guá: enfeite, diadema de penas.
Segundo o estudioso Teodoro Sampaio essa última interpretação pode se considerada razoável. Ressalta ainda que esse é o nome de uma jovem desposada por Diogo Álvares Correia, conhecido como Caramuru, e que talvez usasse um cocar mais vistoso por ser filha de um maioral.

Interessante observar outro verbete, que tem relação direta com o nosso vizinho de fronteiras.

Paraguai: Paragua-y: o rio dos papagaios; também o rio dos cocares (vide a palavra Paraguá).

Observe o seguinte:

Na língua Tupi a acentuação tônica é a seguinte: Paraguaí;

Na língua Guarani a acentuação tônica é a seguinte: Paraguái.

Nesse caso, basta lembrar que em Tupi é Paraguaí, e em Guaraní é Paraguái, uai....(risos)
Embora o Marquês de Pombal tenha recebido a incumbência de proibir o uso de línguas como o Guarani e o Tupi, nas escolas e pela população em geral, com o objetivo de proteger o domínio das terras portuguesas contra influências de outras culturas, inclusive e principalmente dos espanhóis, no Paraguai ainda hoje se fala o Guarani e essa é uma das línguas oficiais desse país, juntamente com o espanhol. Nas aulas de história da língua costumamos dizer para nossos alunos que o Marques de Pombal "empombou" com o nheengatu (nheengatu era uma mistura de línguas, usada pelos brasileiros até o final do século XVIII, que incluia o Português, o Tupi e o Guarani).

Agradecemos a atenção dos leitores e deixamos aqui nossas manifestações de respeito e consideração pelo trabalho desenvolvido pela Comissão Goiana de Folclore.

Braulio A. Calvoso Silva

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O QUE É URUAÇU?

Por Braulio Calvoso ( brauliocalvoso@hotmail.com)

Segundo o Glossário etimológico de Clerot, o nome URU, pode significar um tipo de formiga ou um tipo de pássaro, da família das galináceas.


A formiga e o galináceo citados no livro estão aí embaixo.

Portanto URU: um tipo de pássaro ou um tipo de formiga;

Assu (açú) significa grande, em Tupi.

Uruaçu significa então uma ave do gênero Odontophorus ou um gênero de formiga azteca, que se encontram aí embaixo para quem quiser ver.

Uruaçu segundo o glossário significa o odontophorus grande.

Porém essa espécie está ameaçada de extinção lá no Rio Grande do Sul. Nada indica que ela seja endêmica da região do Cerrado. Mas pode ter ocorrido uma outra espécie do mesmo gênero na época da fundação do arraial que deu origem à cidade de Uruaçu, no estado de Goiás.

Como Clerot fez uma pesquisa de muitos anos para montar o glossário, vamos respeitar a sua opinião e considerar que a cidade tem u nome Uruaçu por fazer referência à ave em questão, dando conta de que ela ocorria em uma variedade de odontophorus (CAPOOEIRA) que pode ter sido o capoeira, que "ocorre do Ceará ao Rio Grande do Sul e sudoeste de Mato Grosso".

Outra variedade que o glossário cita é a do odontophorus stellatus que segundo um site: The Starred Wood-quail ("Odontophorus stellatus") is a species of bird in the Odontophoridae family.It is found in Bolivia, Brazil, Ecuador, and Peru.Its natural habitat is subtropical or tropical moist lowland forests.

Sendo assim, URUAÇU significa esse tipo de ave, só que grande. maior do que geralmente se vê.
Na próxima oportunidade, quero falar das origens etimológicas dos nomes: GOIÁS, E GOIANA, sendo que este último vocábulo deve ter dado origem ao nome da cidade de Goiânia. Muito interessante.

Autor:
Braulio Antônio Calvoso Silva - Brasília-DF

ODONTOPHORUS
GUIANENSIS






ODONTOPHORUS STELLATUS








Formiga: uru
(azteca alfari)












ODONTOPHORUS
CAPOEIRA

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ADALTO BENTO LEAL

Show do Cantor goiano Adalto Bento Leal no projeto Goiânia Canto de Ouro 2010. Neste vídeo Adalto Bento Leal & Thaís Guerino interpretam a canção Manakereki.


 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Lançamento do livro: CERRADO - OLHARES E PERSPECTIVAS

Todos vocês estão convidados para o lançamento do livro: CERRADO - OLHARES E PERSPECTIVAS, que acontecerá no dia 22, às 19h40m, no Circo Laheto. O livro é uma publicação da SBPC-GO, cujo secretário regional sou eu, e a os responsáveis pela edição é Márcia Pelá, também diretora-financeira da SBPC-GO e o prof. Eguimar. A arte é de Edson Quaresma.


Abçs.



PROF. ROMUALDO PESSOA

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Grupo de Trabalho 15 -Populações tradicionais, territorialidades e etnociências

Convidamos os interessados em propor comunicações orais para o Grupo de Trabalho 15 -Populações tradicionais, territorialidades e etnociências que será coordenado por mim e pela Profa. Francisca Miller do Departamento de Antropologia da UFRN. O referido GT ocorrerá na I Semana de Humanidades da UERN (de 08 a 12 de novembro de 2010) em Mossoró/RN. Abaixo segue o resumo do GT e as normas para envio dos resumos de comunicações. 

Resumo: Este GT tem como objetivo congregar pesquisadores que desenvolvam análises teóricas e empíricas acerca de processos sociais concretos das populações tidas como tradicionais (índios, quilombolas, pescadores, camponeses, ribeirinhos, dentre outros). A meta é promover a reflexão sobre usos sociais do espaço, redes de parentesco, registros de memória, saberes tradicionais, relações com o meio-ambiente e patrimônio cultural imaterial. O GT avançará na compreensão das organizações sociais e sistemas de valores, bem como nas elaborações nativas sobre territorialidades, espacialidades e etnociências e, assim, contribuir com o debate corrente acerca do papel de tais populações no contexto de diálogo entre saberes e nas formas globais e locais de (re)criação de identidades.

- Os resumos deverão conter: 

a) Título, nomes do(s) autor(es) e vinculação institucional;
b) Entre 5.000 e 10.000 caracteres, com espaço, aproximadamente duas páginas, três palavras chaves e áreas do conhecimento (cf. tabela do CNPq - http://www.cnpq.br/areasconhecimento/).


- Os resumos deverão ser enviados até o dia 18 de outubro para os e-mails:semanadehumanidades@uern.br e humanidades.fafic@gmail.com

- Outras informações, consultar http://semanahumanidades.blogspot.com/


Agradecemos de antemão a colaboração de tod@s na divulgação dessa chamada.

Atenciosamente,

José Glebson Vieira (UERN)
Francisca Miller (UFRN)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Simpósio Internacional de Saberes Tradicionais

Laboratório de Estudos e Pesquisas das Dinâmicas Territoriais - LABOTER - do Instituto de Estudos Sócio-ambientais (IESA) da Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com o Institut de Recherche Pour le Dèveloppment - IRD (França) e Agence nacionale de la Recherche - ANR (França), realizarão no período de 3 a 5 de novembro de 2010 o Simpósio Internacional de Saberes Tradicionais, Biodiversidade, Biotecnologia e Dinâmicas Territoriais - SINBIOTEK, em Goiânia-GO / Brasil.


Estão abertas inscrições de trabalhos até o prazo de 20 de setembro de 2010.

Para mais informações acesse www.iesa.ufg.br/biotek (clicar no link do Simpósio).


Cordialmente,

Comissão Organizadora do SINBIOTEK "

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

MORRE PRESIDENTE DO FÓRUM DE CULTURAS POPULARES E TRADICIONAIS DE GOIÁS

UMA GRANDE PERDA PARA A CULTURA POPULAR!
Foto tirada no Memorial Serra da Mesa na II Semana do Folclore.
MORRE UM MESTRE E FOLIÃO DE GOIÁS, SENHOR GENÉSIO